Um português não tem um problema, na realidade ele está “feito ao bife”.
Um português não lhe diz para deixá-lo em paz, diz-lhe “vai chatear o Camões”.
Um português não lhe diz que é sexy, diz-lhe “é boa como o milho”.
Um português não repete o que diz, ele “vira o disco e toca o mesmo”.
Um português nunca se chateia, apenas “fica com os azeites”.
Um português não tem muita experiência, ele tem “muitos anos a virar frangos”.
Um português não se livra de problemas, ele “sacode a água do capote”.
Um português não está numa situação desesperante, ele está com “água pela barba”.
Um português não se irrita, ele “vai aos arames”.
Um português que muda de ideias facilmente é um “troca-tintas”.
Um português não é descarado, ele “tem lata”.
Um português não se recusa a dar informação, ele “fecha-se em copas”.
Um português não morre, ele “estica o pernil”.
Um português não se faz de surdo, ele “faz ouvidos moucos”.
Um português não diz que está tudo suspenso por tempo indeterminado, ele diz que “ficou tudo em águas de bacalhau”.
Um português não diz “É indiferente para mim”, ele diz “Não me aquece nem me arrefece”.
Um português não passou por situações difíceis, ele “passou as passas do Algarve”.
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Leia também: Brasil x Portugal – diferença de vocabulário
Leia também: Expressões curiosas na língua portuguesa – parte 1
Leia também: Expressões curiosas na língua portuguesa – parte 2
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E viva a riqueza do Idioma…
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Bety.
Muito obrigado por ser uma cultora da nossa língua. è aconchegante sermos da mesma pátria. Deixe-me adverti-la de que um tratamento, para você, por ” Betinha” que para os de cá[PT]pode ser carinhoso, como pode significar alguém mimado e um pouquinho caprichoso! P.ex. “…ela é uma betinha!…”
Com este meu cumprimento deixo à sua argúcia, lindas expressões de cá que talvez possa vir a utilizar e que transmitem estados de alma – ! Estou-me nas tintas ou estou-me borrifando! Vender a banha da cobra! Dar corda aos sapatos! Com uma perna às costas! Dizer coisas do arco da velha! encostar a roupa ao pêlo! ir desta para melhor! Dar o braço a torcer ou torcer o nariz! voltar à vaca fria! Com a pulga atrás da orelha! Quem cabritos vende e cabras não tem… de algum lado lhe vem! Dar uma no cravo outra na ferradura…
Bom trabalho. Bj
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Olá, Antonio-Pedro.
Muito obrigada pela mensagem.
Abraços,
Betty
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olha sabem que mais? Já arreganhei a taxa com tudo isto.
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Pingback: Os posts mais lidos em 2015 | Blog Português sem Mistério - Betty Vibranovski
E ainda mais algumas!
“Dar a volta ao bilhar grande” = ir pelo caminho mais longe / sair de perto daqui
“Bué” = muito
“Fixe” = legal (de bom, não no sentido de lei)
ie, bué fixe = muito legal 🙂
Outra coisa: embora Portugal seja um país pequeno, tem muitas experssões regionais que eu nem conheço! O meu amigo Algarvio ensinou-me algumas, mas já esqueci… no Ribatejo tb têm muitas engraçadas, e por aí vai.
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Já agora ficam aqui umas curiosas (com origem no Porto):
– “Vergar a mola” – trabalhar;
– “mandar bitaites” – dar palpites;
– “arrotar postas de pescada” – gabar-se;
– “andar de cu tremido” – andar de carro;
– “Vai no Batalha” – mentira;
– “Vai-me à loja” – não me chateies;
– “Vou dar de frosques” – sair;
– “Largar o gregório” – vomitar;
– “C’a grizo” – frio;
– “Jeco” – cão;
– “Chuço” – guarda-chuva;
– “Azeiteiro” – parolo;
entre muitos outros!
Abraço!
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Na minha zona diz-se “chamar pelo Gregório”
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Sim. Penso que essa é que é a original. Aqui e ali vamos ouvindo “adaptações”, provavelmente a que usei é um desses casos.
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Eu sempre disse “ir ao gregório” ou, no diminutivo, “ir ao grego”
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Adorei relembrar algumas das expressões aqui citadas. Meus avós eram portugueses e até hoje, eu mesma as uso, por forca do convívio familiar e adoro utilizá-las. Obrigada por remeter-me ao passado ! É muito giro !!
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Explique-me porque é que o português aquece a água num esquentador enquanto o brasileiro esquenta a água num aquecedor.
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Esticar o pernil ou fazer tjolo… outras expressões com outros significados: cai o Carmo e a Trindade, quando há uma grande discussão; dá cá aquela palha e muitas outras…
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“Cai o Carmo e a Trindade”, “résvéz Campo de Ourique” ou “parece as obras de santa Engrácia” são expressões que se pode dizer são exclusivas de Lisboa.
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Exacto. “Resvés Campo de Ourique” teria a ver com os limites da cidade (embora também se diga ser porque ficou a muito pouco de atingir Campo de Ourique, ao entrar pelo vale de Alcântara, o maremoto que se seguiu ao grande terramoto de 1755). Já “parece as obras de Santa Engrácia” tem a ver com os muitos anos que levou a construir o Panteão Nacional (Igreja de Santa Engrácia), e é expressão lisboeta que no resto do país será substituída pela “ser bom para ir buscar a morte” (ou seja, é vagaroso, demora-se, nunca mais acaba ou dá a tarefa por terminada).
E depois ainda há outras expressões igualmente lisboetas (alfacinhas), tais como como “pôr o Rossio na Rua da Betesga” ou “estar a fazer tijolo”. Esta última, a exemplo do “cai o Carmo e a Trindade” e outras, remete para o grande terramoto de 1755 em que não só as zonas altas do Carmo e da Trindade ficaram grandemente destruídas, como na reconstrução da cidade a matéria-prima mais utilizada era extraída do filão de argila situado entre a Graça e o vale da Avenida Almirante Reis (ainda hoje denominado de Forno do Tijolo). Boa parte dessa área estava ocupada pelo cemitério mourisco da cidade (o Almacávar) e rapidamente a extracção de barro invadiu terrenos do mesmo, levando ao aparecimento de restos de ossadas no barro transformado em tijolo. Portanto, muito gente que morreu e por ali foi sepultada acabou por ficar a fazer de tijolo e hoje quem morre já “está a fazer tijolo”.
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Interessante saber que a origem dessas tres expressões é de Lisboa… mas olhe que são utilizadas um pouco por todo o país… eu sou do Porto é conheço-as bem.
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Gostei, ótima seleção, mas já encontrei mais uma vez em livros de autores brasileiros as expressões “fechar-se em copas” e “fazer ouvidos moucos” (não orelhas).
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Eu uso a espressao, vai passear macacos em vez de vai chatear Camoes
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Ouve-se com mais frequência o “Vai pentear macacos para a China” quando nos estão a chatear.
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A expressã fechar-se em copas ou fazer ouvidos moucos ou ouvidos de mercador são muito antigas.
É muito lamentável a tentativa que por vezes se nota de querer-se dar conotações brasileiras a expressões portuguesas . O Brasil é também ele muito rico em expressões próprias tal como Portugal não precisando nem um país nem outro de cair em questiúnculas. Muitas das expressões brasileiras (uso do você) tem também muito a ver com a imigraçao de portugueses do norte.
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Eu uso muitas vezes a expressão: “Vai chatear Camões!”
No entanto também faço uso da: “Vai dar banho ao cão!”, e “vai morrer longe!”
Penso que todas elas exprimem o mesmo.
O português, quando morre, “estica o pernil”, mas também “deu-lhe um fanico e foi-se desta p’ra melhor”, ou “coitado, foi um ar que lhe deu!”
Quando a coisa não me interessa, “não me aquece, nem me arrefece”, mas também “é p’ró lado que eu durmo melhor!”, ou “tanto se me dá, como se me deu!”
Quando o português passou por situações difíceis, ele “passou as passas do Algarve”, ou então “comeu o pão que o diabo amassou!”
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Obrigada pela colaboração, Nela!
Abraço,
Betty
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Algumas das expressões têm um sentido algo diferente do listado:
* «vira o disco e toca o mesmo» não é usando em situações em que alguém repete o que disse antes; é uma expressão usada quase exclusivamente em situações em que uma aparente mudança afinal deixou tudo igual (por ex., na política, em que muda o partido do Governo, mas as más políticas continuam).
* «sacudir a água do capote» não significa livra-se de um problema, mas FINGIR que o problema não é com ele (o que não é a mesma coisa)
* Ter «água pela barba» não é estar numa situação desesperante, mas algo muito mais suave: é apenas estar numa situação que dará muito trabalho a resolver, é estar assoberbado.
Ah, e a expressão «Vai chatear Camões» não é usada, pelo menos na minha região, nem nunca a ouvi a outros portugueses. Pensando bem, só a li em sites brasileiros que dizem que nós dizemos isso… 🙂
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Olá, Fernando.
Muito obrigada pela colaboração.
Abraço,
Betty
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“Vai chatear o Camões” é uma expressão muito usada no norte de Portugal: Lembro-me de a usar também quando era estudante. Naturalmente que uma expressão destas traz sempre água no bico!
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…estranha essa do Camões… Zou Holandês e vivi dos meus 8 a 18 em Portugal (’63 – ’74) e essa expressão passou-me mesmo muitas vezes (in)directamente… vivi em Sintra e nessa altura as expressões Brazileiras ainda não era ouvidas.
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Peço desculpa pela intromissão, mas a expressão «vai chatear o Camões» não é usada comummente? É-o e bastante, será mesmo das que mais se usa de entre as aqui elencadas. E há outra expressão utilizada com o mesmo sentido e perante idênticas situações: «vai dar uma volta ao bilhar grande».
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Fernando Pessoa,,, não sei qual a sua região mas, na Zona de Lisboa usamos essa expressão , sobretudo para mandar alguém passear ou pentear macacos ou, ainda, dar banho ao cão!!!
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Na zona de Lisboa usamos essa expressão quando queremos “mandar alguém passear”, “pentear macacos” ou até, “dar banho ao cão”….ou seja…arranja algo para fazeres e não chateies!
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Boa tarde Fernando, não sei de que região do país o senhor é, eu pessoalmente que sou de Lisboa (nascido e criado), uso a expressão “vai chatear o Camões” bastantes vezes e já a ouvi de outros portugueses “milhões” de vezes.
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Em Lisboa, a frase “Vai chatear o Camoes” e’ muitissimo usada, pelo menos pelas pessoas da minha geracao. As novas geracoes, nao sei. Nem sei se sabem quem era Camoes!
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A expressao “Vai chatear o Camoes” e’ das mais corriqueiras em Lisboa. Toda a minha vida a ouvi, mas pode ser uma coisa de geracao.
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Desculpe Fernando Pessoa, mas a expressão “vai chatear o Camões” é verdadeira e muito popular, pelo menos aqui no Norte. Ou pelo menos no meu tempo. Quanto às outras observações, estou inteiramente de acordo com o seu comentário.
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Aqui no Ribatejo ouve-se muito o “Vai chatear o Camões”. Embora também o ouça de gente de outras regiões com alguma regularidade, não acho que sejam só os Brasileiro a dizer que o dizemos…
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Betty, tenho a felicitar essa sua pesquisa sobre as expressões da lingua portuguesa, pois que sou um acérrimo defensor do Portugues, e procuro sempre evoluir o mais que posso. Agradeço-lhe que me dê dicas sobre as expressões portuguêsas. Obrigada.
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Seria interessante investigar a origem dessas expressões.
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interessante a pesquisa sobre expressoes portuguesas. algumas delas as usei e me rio ao recordar. Parabéns Betty.
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interessante a pesquisa. com algumas expressoes que me fazem rir porque fiz uso de muitas delas. bem haja Betty, Parabéns
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Olá, Julio Antonio!
Obrigada pelo comentário.
Abraço,
Betty
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Olá BETTY, achei fantástica a sua pesquisa das expressões portuguesas, mesmo muito interessante! Parabéns pelo seu trabalho. Não conhecia o seu Blog mas fico fã. Obrigada.
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Olá, Liliana!
Muito obrigada pela mensagem. Seja bem-vinda ao blog!
Abração,
Betty
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Concordo …mas é que está sem tirar nem por. 🙂
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O sentido está correcto, mas a generalização induz em erro. São expressões frequentes, mas não predominantes, muito menos exclusivas. Nem oito nem oitenta! Nem tanto ao mar nem tanto à terra!
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Quais sao as expressoes desta lista que sao usadas noutras linguas que faz que nao sao exclusivas da lingua portuguesa? So nao sao predominantes dependendo da regiao onde habita e ainda mais a que geracao a senhora pertenca. Eu sou de Lisboa, e toda a minha vida ouvi frequentemente estas expressoes. Todas elas! Para bom entendedor, meia palavra basta!
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Amei voce! Estou planejando morar em Lisboa ano que vem e espero nao esticar o pernil antes. Mas voce sabe se “bater as botas”, “esticar as canelas” são de Portugal ou do Brasil?
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Maria, penso que a questão central aqui são as diferenças no falar de Portugal e Brasil, não?
Parte dessas expressões não seriam compreensíveis para os brasileiros, mas outras são comuns no Brasil, como: fechar-se em copas, ouvidos moucos, ficar em águas de bacalhau e nem aquece nem arrefece.
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Muito interessante. Antes de esticar o pernil quero voltar a Portugal.
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Olá, Alicio.
Seja bem-vindo ao blog Português sem Mistério.
Obrigada pela mensagem.
Abraço,
Betty
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Vai passar as passas do Algarve para escapar de esticar o pernil. Eu vou aos arames só de pensar que estou feito ao bife nesse assunto e contornar a situação dá-me água pela barba! Todos os meus planos para contrariar esticar o pernil deram em águas de bacalhau: agora já nem me aquece nem me arrefece e faço orelhas moucas a quem se queixa!
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Parabéns! Por aqui também se pode ir chegando a alguns aspectos do carácter português.
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Olá, António!
Obrigada pela mensagem.
Abraço,
Betty
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Ahah faltam muitas…Eu (um português) não digo que fica longe mas digo que fica em cu de Judas…e apenas mais uma; Eu não digo que o assunto é de fácil resolução mas digo que é trigo limpo farinha amparo..
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Por aqui se pode chegar a alguns aspectos do caráter português.
Creio que a frase fica mais bonita, mais correta e informativa.
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