Dizer o que não é, em geral, soa hesitante, impreciso. Pode sugerir malandragem, tentativa de fugir do compromisso de afirmar. Além disso, sentenças na forma positiva são mais claras.
Exemplos:
Ele não é honesto. ==> Ele é desonesto.
Ele não é desonesto. ==> Ele é honesto.
Ele não acredita que o candidato chegue a tempo. ==> Ele duvida que o candidato chegue a tempo.
O presidente diz que não fará mudanças na política econômica. ==> O presidente nega mudanças na política econômica.
Ele não compareceu. ==> Ele faltou.
Ele não paga em dia. ==> Ele atrasa o pagamento.
Essa empresa não paga bem. ==> Essa empresa paga mal.
Ele não disse a verdade. ==> Ele mentiu.
Não se atrase. ==> Seja pontual.
Não seja sedentário. ==> Pratique exercícios diariamente.
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Concordo. Sempre penso assim: o uso do “não” sujeita o leitor a ignorá-lo em uma leitura rápida ou desatenta, e consequentemente a uma interpretação oposta da mensagem que se quer transmitir.
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