
Nova Ortografia – Agora, quem nasce no Acre é “acriano”, com “i”
Por Thaís Nicoleti
Quem nasce em Cabo Verde é cabo-verdiano; quem nasce no arquipélago dos Açores é açoriano. Observe a terminação da palavra, o sufixo “-iano”. Segundo a convenção ortográfica anterior, quem nascia no Estado do Acre, no Brasil, era acreano e quem nascia na cidade de Torres, no Estado do Rio Grande do Sul, era torreense. Os sufixos, nesses casos, eram “-eano” e “-eense”.
O Novo Acordo vem uniformizar todas essas grafias, recomendando o emprego das formas “-iano” e “iense”, já comuns em muitos termos. Assim, “acreano” cede lugar a “acriano“. Esta a única grafia correta agora. O mesmo vale para quem é natural de Torres, que agora passa a “torriense”, com “i”.
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Convém lembrar que os naturais da Guiné-Bissau, país africano de língua portuguesa, continuam sendo “guineenses”. Do mesmo modo, os habitantes da Guiné continuam sendo “guineanos”. Isso ocorre porque o nome “Guiné” termina com “e” tônico (veja-se o acento). A substituição do “e” pelo “i” dá-se somente quando o nome de origem termina em “e” átono (como “Acre”).
O que é relativo ao antigo Daomé, hoje Benim, também um país da África, é “daomeano” (a terminação em “e” tônico o não permite a sufixação em “-iano” ou “-iense”).
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Texto originalmente publicado no site UOL Educação
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Algumas terminações eano e eense se tornaram iano e iense: torreense > torriense
Se a palavra original terminar em E tônico, prevalecerão as terminações eano e eense: taubateano (de Taubaté)
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Obrigada! Vou repassar. Abç gde.
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